Informações que captam a sua atenção

Carlos Alberto Decotelli pediu demissão. Não será mais o ministro da Educação do governo Bolsonaro. Sua saída se deu ao vazamento de inverdades e inconsistências no currículo que ele mesmo cadastrou na Plataforma Lattes. Náo tinha doutorado, não fez pós-doutorado, sua dissertação de mestrado está eivada de plágios. Resta saber se a quase passagem pelo Ministério da Educação irá constar no currículo. Com sua saída, Decotelli interrompeu uma sequência de pioras na pasta da Educação. O primeiro, Ricardo Vélez Rodríguez, foi fritado rapidamente quando do embate com a deputada Tabata Amaral. A bizarrice atingiu patamares nunca antes imaginados com Abraham Weintraub, apontado pelos estudiosos da área como o pior ministro da história. Performer, falastrão, inimigo das universidades públicas e dos professores, Weintraub era uma espécie de bobo da côrte do governo. Não resistiu ao vazamento da reunião ministerial, onde insultou todos os ministros do STF. Antes que pudesse rivalizar com seu ante...

É inacreditável que os gestores do Nordeste estejam cogitando (ah, se fosse somente uma cogitação!) reabrir parte do comércio. Os números estão em ascensão em diversas cidades nordestinas, mas a preocupação é arrecadar e lucrar tanto quanto possíivel. É verdade que a população está cansada de permanecer em quarentena, mas, cansados ou não, a covid-19 está matando centenas de nordestinos por dia. Neste domingo, as secretarias estaduais revelaram que 555 vítimas haviam morrido nas últimas 24h. Diante de um cenário desfavorável no meio político imagina-se que somente o Ministério Público (Federal e Estaduais) consiga conter a sanha por arrecadação e lucro.

A onda bolsonarista está minguando a cada dia (embora a cachorra do fascismo esteja sempre no cio). Segundo o Datafolha, apenas 10% dos brasileiros acreditam que uma ditadura seja aceitável em determminadas circunstâncias. Já os que apoiam a democraciia somam 75%. O presidente Jair Bolsonaro está atenuando o tom e, depois de um ano e meio, parece ter percebido que não é mais o canditato à Presidência, o que pode indicar que a partir deste segundo semestre comece a se comportar como chefe de Estado. Mas ninguém garante. O que já se sabe é que os apoiadores mais ferozes e que viralizam fake news como artilharia pró-Bolsonaro estão sendo presos ou tendo suas residências e dispositivos eletrônicos apreendidos. A banda desafinou e os músicos estão procurando outros tons.

Depois de Witzel inventar o doutorado fake em Harvard chegou a vez do novo ministro da Educação, Carlos Decotelli, criar o título de quase doutor. Cursou o doutorado, mas não entregou a tese. É quase doutor. Ou não. Fica aí o questionamento. Não é a primeira vez que um ministro do governo Bolsonaro mente sobre o currículo. A ministra Damares Alves, famosa pela história do encontro com Jesus na goiabeira, disse que tinha mestrado em Direito Constitucional e da Família. Nunca teve. Como justificativa afirmou que no meio evangélico quem ensina é mestre.

O amor tem razões que a própria razão desconhece. Ou não. Mas Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro, ex-defensor de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas, disse que escondeu Fabrício Queiroz por amor a Jair. "Eu amo o presidente". Wassef insistiu que o presidente não sabia e que fez o que tinha que ser feito porque sabia que era o melhor para o filho dele, para si e para o próprio presidente. O Ministério Público parece ter um entendimento diferente. A denúncia a ser formulada em desfavor do 01 (se as coisas transcorrerem normalmente) deve incluir obstrução à Justiça entre os crimes elencados.

Para o Supremo Tribunal Federal o foro privilegiado cessa quando o réu deixa o cargo eletivo. Não foi esse o entendimento da 3º Câmara Criminal do TJ-RJ. Em decisão favorável ao senador Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas, argumentaram que o filho do presidente nunca deixou de ser parlamentar, por isso teria prerrogativa de foro. Porém o Ministério Público do Estado deve recorrer e o curso natural é que o STF reverta a decisão da Justiça carioca. Flávio ganhou mais tempo antes que a provável sentença condenatória seja homologada. O lastro probatório levantado até o momento e suficientemente robusto para tanto.

A ideia era encontrar uma fórmula mágica para curar a covid-19 e colocar todo mundo pra trabalhar novamente. E quem poderia fazer isso? A cloroquina! A droga virou bandeira do movimento bolsonarista. O próprio presidente disse ironicamente que para a direita cloroquina e para a esquerda tubaína, piada lixo (ou engraçadíssima para quem tem este nível mental). Meses depois de toda essa celeuma em torno de uma medicação hoje cada vez menos incentivada como solução para a doença do novo coronavírus, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou que não foi a sua pasta que determinou o investimento de R$ 1,5 milhão para ampliar em 100 vezes a produção de cloroquina. Há um pedido de investigação sobre esta resolução. Para o subprocurador-geral do Ministério Público Lucas Rocha Furtado, trata-se de "evidente ineficácia administrativa" que resultou em "desperdício de recursos públicos".

Ela não parece muito feliz. E, não, o nome dela não é Bolsonara, mas foi o jeito que seu dono arranjou para dar uma bronca na cachorrinha que vivia em situação de rua e, mesmo assim, atacou um gatinho que havia sido igualmente resgatado. "Quem é você pra fazer isso se você já passou por isso? Você é aquela pessoa que saiu da favela e se volta contra a favela.. Bolsonara!". Apesar das palavras duras, não há indícios que o dono do pet seja enquadrado por maus tratos ao atribuir o predicado à pobre cachorrinha Meuri (Melry? Quem sabe como se escreve?). Veja o vídeo.

Não está sendo fácil administrar a crise deflagrada com a prisão do Queiroz na casa do advogado do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho Flávio. As informações que estão sendo levantadas pioram a cada dia o cenário do atual presidente e então canditado à época em que o escândalo da rachadinha no gabinete do 01 estourou. O finado Gustavo Bebianno, primeiro ministro a cair em desgraça no governo de Jair, havia concedido entrevista ao programa Roda Viva, alguns meses depois de ser defenestrado. Bebianno tentou tirar o corpo fora. Afirmou não saber o motivo de duas demissões de membros da família Queiroz entre o primeiro e o segundo turno da campanha que coordenou (Gustavo Bebianno era presidente do PSL e coordenador nacional da campanha de Jair Bolsonaro). Mesmo querendo se isentar, sua voz registra: esse é um capítulo que precisa ser explicado. Vale rever a entrevista, especialmente a partir dos 10min40s. Confira!

Antes uma definição: Limites envolvendo infinito. significa que x assume valores superiores a qualquer número real e x (x tende para menos infinitos), da mesma forma, indica que x assume valores menores que qualquer número real. Exemplo: a) , ou seja, à medida que x aumenta, y tende para zero e o limite é zero. O conceito é aparentemente complicado, mas o Youtube conta com diversos vídeos quem explicam com exemplos mais simples o que é um limite tendendo a zero. No caso do senador Flávio Bolsonaro, o lastro probatório do esquema de rachadinhas operado por Fabrício Queiroz é vasto. Pagamentos de boletos, compra e venda de imóveis, dinheiro remetido para empreendimentos da milícia (milicianos construíram prédios que caíram. São empreendedores, sim.), patrimônio não equivalente aos rendimentos de sua loja se chocolates e seus vencimentos como parlamentar do Rio. Tudo isso está sendo investigado e a ligação do senador Flávio com a milícia (o miliciano Adriano já está morto, mas também cons...

O jurista e filósofo Sílvio Almeida, autor de "Racismo Estrutural", afirmou que o Governo Federal tem reforçado posições racistas que constituem um projeto de destruição para o Brasil. O presidente adota uma postura de negacionismo em relação à questão do preconceito racial, o que enfraquece as políticas públicas de enfrentamento das desigualdades sociais entre brancos, pardos e negros. Um emblema deste ataque é a escolha de um anti-militante do movimento negro para presidir a Fundação Palmares, que, entre outras atribuições, certifica terras quilombolas. Colocaram um negro contra negros em um governo contra políticas de inclusão.

Os números da Economia para o segundo semestre são tenebrosos para o Brasil. A crise econômica mundial deflagrada pelo coronavírus é uma realidade para todos, mesmo para quem levou a pandemia a sério, o que não é o caso do presidente Jair Bolsonaro. Acuado pelo abismo que a cada dia parece engoli-lo, o presidente declarou despudoradamente que pode haver sido um exagero o que a OMS recomendou em termos de isolamento. Com mais de 50 mil mortos no país que o elegeu, Bolsonaro parece não compreender que seu eleitorado está desgarrado como ovelhas sem pastor e que tentar desacreditar a OMS neste cenário é mais um tiro no pé.

A semana começou triste para os corações robóticos do Twitter. Uma hashtag antibolsonarista enganou o gerenciamento dos bots pró-presidente e emplacou nos trending topics Brasil apoio fechado com Bolsonaro até 2016. Não é a primeira vez que os robozinhos passam vexame. Mês passado uma hashtag viralizada via bots continha um erro de digitação com o nome do presidente. Parece que o gabinete do ódio está um pouco confuso ultimamente. Confira os tweets!

O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, demitido ao chegar nos EUA, está pleiteando uma vaga no Banco Mundial. Nada confirmado, por enquanto, mas já serviu para que o ex-ministro de Bolsonaro da ala olavista fique distante dos inquéritos pelos quais está sendo investigado. A situção ficou crítica após o vazamento do vídeo da reunião ministerial em que Weintraub ataca despudoradamente o Supremo Tribunal Federal. Reportagem da TV Globo tentou obter esclarecimentos do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores a respeito do visto e do passaporte usado para ingressar nos Estados Unidos. De acordo com o site UOL, se tiver usado o passaporte diplomático Weintraub pode ser considerado ilegal e ser deportado.

O presidente Jair Bolsonaro vai deixar a Presidência quando o TSE cassar a chapa dele por crime eleitoral de abuso de poder econômico, se assim for julgado, se o processo de impeachment for autorizado e aprovado por maioria absoluta na duas Casas (Câmara e Senado), ou se sobreviver até o fim do mandato e não for re-eleito. Ou ainda, se renunciar o cargo, ou for acometido de um problema grave de saúde ou mesmo se vier a falecer. Em todos os casos os dias estão contados. O presidente sabe que vai deixar o cargo.