Decotelli interrompe sequência de derrotas na Educação

Carlos Alberto Decotelli pediu demissão. Não será mais o ministro da Educação do governo Bolsonaro. Sua saída se deu ao vazamento de inverdades e inconsistências no currículo que ele mesmo cadastrou na Plataforma Lattes. Náo tinha doutorado, não fez pós-doutorado, sua dissertação de mestrado está eivada de plágios. Resta saber se a quase passagem pelo Ministério da Educação irá constar no currículo. Com sua saída, Decotelli interrompeu uma sequência de pioras na pasta da Educação. O primeiro, Ricardo Vélez Rodríguez, foi fritado rapidamente quando do embate com a deputada Tabata Amaral. A bizarrice atingiu patamares nunca antes imaginados com Abraham Weintraub, apontado pelos estudiosos da área como o pior ministro da história. Performer, falastrão, inimigo das universidades públicas e dos professores, Weintraub era uma espécie de bobo da côrte do governo. Não resistiu ao vazamento da reunião ministerial, onde insultou todos os ministros do STF. Antes que pudesse rivalizar com seu antecessor, Decotelli pediu para sair. Nunca serão.

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