Governo Bolsonaro agoniza e país fecha o domingo com 64.900 óbitos por covid-19

O apoio dos radicais é certamente o último suspiro do atual governo. Com pouco mais de 1 ano e meio à frente da Presidência, Jair Messias Bolsonaro demonstrou total incapacidade para o exercício do cargo e para o gerenciamento de uma crise sanitária sem paralelo nos últimos 100 anos. Faltou humildade ao "mito", como querem acreditar seus apoiadores. Em vez de admitir os erros de seu governo e as decisões equivocadas de sua equipe, Bolsonaro optou pelo negacionismo, deu munição aos opositores ao qualificar como gripezinha a doença que matou até domingo (levando em conta que os números estão subnotificados) 64.900 brasileiros e brasileiras, muitos destes sem comorbidades.

O governo aje mal, não tem um ministro da Saúde (tem apenar um militar interino no cargo e sem experiência para o presente desafio). Em paralelo, a imprensa tem levantado casos de corrupção envolvendo o presidente e seu filho Flávio Bolsonaro. A oposição parece ser quase tão desarticulada quanto o governo e, até o momento, especializou-se em notas de repúdio. Um parênteses para os netos de Luiz Gonzaga, que inovaram como uma "nota de nojo" pelo uso desautorizado da canção "Riacho do Navio". E afirmam que o "Governo que faz todos os gestos ao seu alcance para confundir e colocar em risco a população do Brasil, enquanto protege a si mesmo e aos seus". Um resumo bastante adequado.

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