Salles no olho do furacão: Governo é apontado como ambientalmente negligente

Todos recordam do dia em que vazou o vídeo da reunião ministérial ocorrida em abril deste ano e o que se viu foi um show de horrores das mais diversas frentes, além de um presidente muito bom em falar palavrões e péssimo em aceitar a autonomia da Polícia Federal. Um dos destaques esteve na fala do minsitro do Meio Ambiente (ou antiministro, como dizem) Ricardo Salles, que teve a empáfia de sugerir que a crise do coronavírus fosse aproveitada para "passar a boaiada" no sentido de afrouxar a legislação ambiental e favorecer o desmonte dos órgãos de proteção. O Ministério Público analisou a atuação de Salles e percebeu que há negligência por parte do ministro e sua pasta.

Para o presidente, nenhum problema. Pelo menos nenhuma cobrança foi feita, pelo contrário, já deu declarações que corroboram o discurso do titular do Meio Ambiente. Paulo Guedes, o homem do dinheiro, também aplaude. Porém, ao que tudo indica, o TCU deve investigar toda esta omissão. Há dinheiro do Fundo da Amazônia parado simplesmente porque o Governo Bolsonaro não tem a intenção de utilizá-lo como deveria. Isto é: não quer desenvolver políticas públicas de proteção ambiental. A tônica é ganhar dinheiro com a Floresta Amazônica, mesmo que isso signifique sua destruição parcial. Leia-se: um significativa parte. A postura prejudica o Brasil como player internacional, uma vez que outras nações pretendem esvaziar o Fundo, importantíssimo para o desenvolvimento dos estados amazônicos, caso o país não demonstre na prática que irá proteger a biodiversidade da Amazônia.

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