Bolsonaro cresce pouco e Lula se agiganta
Os usuários do Twitter se depararam com Lula nos trending topics. O motivo? Haddad declarou "Lula é maior que o PT" e acrescentou: vamos até o fim em sua defesa. O ex-presidente é, de fato, maior que o PT. Um dos motivos que levaram Jair Bolsonaro a vencer as eleições foi justamente o antipetismo. Era preciso "tirar essa corja do PT", diziam em uníssono bolsonaristas e eleitores da direita pulverizada. No entanto, a susbstituição do projeto petista pelo atual não funcionou bem em praticamente nenhum setor.
O presidente desagrada desde o agronegócio até os ambientalistas. A turma lavajatista desceu do barco junto com o ex-ministro e principal viabilizador da campanha para a Presidência, Sérgio Moro. Na última semana, os liberais seguidores do ministro Paulo Guedes, da Economia, pularam fora também. Bolsonaro não consegue se articular e precisou lotear o Congresso a partir de acordos, nem sempre muito claros, com o Centrão, a banda mais fisiológica da Câmara. Leva quem dá mais.
Nessa pisadinha Lula aparece correndo por fora com vitórias jurídicas que devem viabilizar sua candidatura em 2022. Vale lembrar que as pesquisas colocavam Bolsonaro em segundo lugar em 2018. Ninguém superava Lula. Diga-se: Luis Inácio é o maior nome da esquerda da América Latina e sabe se comunicar com o povo como ninguém. Se puder correr na próxima campanha à Presidência da República é provável que nem a máquina pública seja capaz de vencer este gigante.
Ainda estamos em agosto de 2020. É cedo para qualquer um dos lados cantar vitória, especialmente o que está surfando na onda do auxílio emergencial.
O presidente desagrada desde o agronegócio até os ambientalistas. A turma lavajatista desceu do barco junto com o ex-ministro e principal viabilizador da campanha para a Presidência, Sérgio Moro. Na última semana, os liberais seguidores do ministro Paulo Guedes, da Economia, pularam fora também. Bolsonaro não consegue se articular e precisou lotear o Congresso a partir de acordos, nem sempre muito claros, com o Centrão, a banda mais fisiológica da Câmara. Leva quem dá mais.
Nessa pisadinha Lula aparece correndo por fora com vitórias jurídicas que devem viabilizar sua candidatura em 2022. Vale lembrar que as pesquisas colocavam Bolsonaro em segundo lugar em 2018. Ninguém superava Lula. Diga-se: Luis Inácio é o maior nome da esquerda da América Latina e sabe se comunicar com o povo como ninguém. Se puder correr na próxima campanha à Presidência da República é provável que nem a máquina pública seja capaz de vencer este gigante.
Ainda estamos em agosto de 2020. É cedo para qualquer um dos lados cantar vitória, especialmente o que está surfando na onda do auxílio emergencial.
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