Gado bolsonarista confunde delação com prova e crucifica Santa Cruz

Ninguém aprendeu a lição ainda: delação não é prova. Delação é estratégia da defesa. Pode vir a ser confirmada, mas não significa que o que foi delatado corresponde a verdade. Inclusive não tem validade jurídica até que seja verificada. Assim como papel aceita tudo, na delação pode se dizer o que quiser. A pena não será agravada se houver alguma inverdade ou mentira na cara dura mesmo, estilo Palocci. A vítima da vez foi Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, um opositor público ao presidente Bolsonaro.

O gado apoiador ficou em polvorosa ao ouvir que o empresário Orlando Diniz, preso pela Lava Jato e ex-presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, incluiu o nome de Santa Cruz em sua delação premiada. O montante ilícito seria equivalente a R$ 120 mil. Santa Cruz nega, claro.

Pode ser que futuramente seja esclarecido o que foi cometido ou não, mas o benefício da dúvida já era no tribunal da internet. E a máquina de moer reputações do Gabinete do Ódio segue firme e forte. O devido processo legal mandou lembranças ao gado e avisa que ainda está ali no artigo 5° da Constituição para quem quiser ler.

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