Supensão de Fachin deixa eleitorado do presidente em polvorosa

Os eleitores do presidente Bolsonaro continuam alimentando o sonho dourado de ter uma arma em casa. Super acreditam que vai ser tranquilo pagar a bagatela do registro, a arma em si e os trocadinhos pra treinar num clube de tiro. Acreditam mais ainda que em uma situação de risco o revólver, pistola ou seja lá o que queiram comprar, vai transformá-los em heróis por um dia: Defendi minha família. Atirei no safado! Se o próprio presidente, com treinamento militar e armado não conseguiu impedir os assaltantes que o atacaram o que faz esse povo ser tão crédulo?

Fato é que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a resolução que zerava a alíquota para a aquisição de armas. Para ele, a medida contradiz o direito à vida e à segurança. Os contrários a esta loucura de armar o cidadão de bem, seja lá o que isso possa significar visto que o cidadão de bem vira cidadão de mal com muita facilidade, a depender das circunstâncias, respiram aliviados. Ninguém quer resolver as coisas na bala, a não ser que tenhamos um quadro de psicopatia ou estejamos comendo discurso de gente que não entende nada de segurança pública.

As armas são valiosas e serão roubadas por aqueles que já "trabalham" com isso. Quanto mais armas nas mãos de gente destreinada, maior risco de morte de pessoas inocentes. Até quem consegue juntar lé com cré entende. Já essa parte do eleitorado descrita acima... Não dá pra confiar.