O problema de "cagar" para a CPI

O chefe de Estado do Brasil não é um estadista. Jair Bolsonaro é alguém que chegou à Presidência democraticamente com o aval de 57 milhões de votos contabilizados em urnas eletrônicas que, apesar de terem assegurado a eleição dele e de seus filhos para vários cargos e mandatos, hoje não são confiáveis. Hoje. Antes estavam ok. Agora, vendo as pesquisas mostrarem um tsunami de rejeição, urna eletrônica é totalmente insegura e certeza de fraude. A ponto de dizer que não teremos eleições se não forem limpas. Eleições limpas para o presidente e seus apoiadores são eleições com voto impresso. O mesmo voto impresso garantiu muita fraude no passado.

Jair não é um estadista porque não se comporta como tal. Não tem empatia com as perdas dos filhos desta pátria, não é coveiro. O "mito" mente sem se preocupar com o que virá como consequência. Conta com uma rede de mentirosos que, entre outras coisas, militam contra vacina, contra máscaras, contra o isolamento social. Militam contra o STF e as instituições democráticas.

Agora o líder da nação dobrou a aposta: cagou para a CPI. Cagar é o jeito mais fisiológico de dizer que não está dando a mínima para as investigações que podem apontar os responsáveis pela má gestão da Saúde por parte do Governo Federal no combate à covid-19. Nunca tivemos pandemia semelhante. Nunca tivemos uma tragédia sanitária tão mórbida. Mas o presidente cagou. E, pelo que se vê, vai continuar cagando porque conhece o Congresso e sabe como tramitam processos de impeachment, a exemplo do que participou para sacramentar o golpe de 2016 que derrubou a presidenta Dilma. Quem vai dar conta de tanta cagada?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Novas mentiras chegando em março

ERRAMOS: Bolsonaro voltou em março e já pode ser preso

Gilberto Gil e Chico Buarque relançam canção pela liberdade de imprensa