Informações que captam a sua atenção

Parece que a última fronteira chegou. Um dos setores que surfou na crise com a alta do dólar e com a quase inexistente fiscalização de crimes ambientais resolveu dar um basta na aventura golpista de Jair Bolsonaro (sem partido) e seus apoiadores. O presidente está dobrando tanto a aposta que está faltando somente um documento por escrito anunciando a decisão de dar um golpe de Estado. Intenção tem sobrado. Para contê-lo, em nota, representantes do agronegócio disseram que apoiam a harmonia entre os Poderes e a democracia, isto é, que não vão apoiar fechamento do STF nem do Congresso e que preferem que o Brasil inspire a confiança de um país com instituições firmes. O que Jair sabe e já disseram pra ele mais de uma vez é que golpe se dá quando há contexto favorável. Dentre outras coisas que ele não tem, o presidente precisaria de um maciço apoio popular e/ou de um robusto apoio institucional. Mas é fraco e as instituições não estão com ele. Não se pode desprezar ainda a fatia bolsonar...

Bolsonaro terá a proposta do voto impresso sepultada pelo Congresso. Coincidentemente, as Forças Armadas que ele comanda (prerrogativa do cargo) decidiram fazer um desfile de Blindados em frente ao Planalto. Um fiasco em todos os sentidos. O que se viu é que o Exército anda mal de blindados e que a coincidência (aham!) colou muito mal. Não intimidou o Congresso que já deu a entender sua posição antes mesmo desta movimentação toda. A quem interessa esta apresentação de guerra em tempos de paz? Aos eleitores fiéis do presidente. Eles alimentam a ilusão de que seja possível um golpe militar sem o cenário dos golpes anteriores. Acham que podem promover um novo regime militar convocado pelo whatsapp. Não há quem os convença do contrário. É crença, fé cega. Assim como o é a que Jair Bolsonaro e seus filhos sejam honestos e que o Supremo esteja impedindo o presidente de governar o país. Como seria esse impedimento? Jair tentaria comprar vacinas e o STF diria que não pode? Tentaria gerar empr...