Terrivelmente ministro do STF, porém evangélico
André Mendonça é brasileiro e não desiste nunca da vaga no STF. A briga foi feia, mas com sua inabalável terrivelmente evangélica fé não deu pra quem quis: a cadeira é dele. Ou não, claro. O jogo só termina quando acaba, mas assim como se imaginou que a final da Libertadores estava mesmo pro Palmeiras, que não tem Mundial, tão logo vimos os cariocas errarem mais que previsão do tempo dos anos 1980, depois da sabatina ficou mais que claro que Mendonça é o próximo a ser empossado na Suprema Corte brasileira.
Nossa corte constitucional agora tem um ministro evangélico pra chamar de seu. O estado laico permite que ele assim o seja. Só tem um porém: não permite que ele viole a Constituição em nome de uma crença que, supostamente estaria acima dela. A Bíblia não ganhou status supraconstitucional com a chegada deste André. E nós que já tínhamos o Aras pra se preocupar ganhamos um ministro que já chega com dois vícios claros: é bolsonarista de carteirinha e está ali não por ser a melhor opção entre os juristas disponíveis - longe disso - mas por carregar essas duas palavrinhas do presidente que consagram a sua chegada: terrivelmente evangélico.
Aos entristecidos com os rumos da nação, vale lembrar que temos eleições periódicas e que o adversário petista, nosso ex (saudade, né minha filha?), lidera as pesquisas compradas e espontâneas. Lidera também nas fraudadas, mas o resultado que é divulgado é outro. Tem uma pesquisa do Antagonista que inovou o conceito: Sem Lula e sem Bolsonaro, Moro lidera. Colegas do Antagonista, tá vendo aquela barra ali? Não força ela, beleza? Bolsonaristas evangélicos, sigam a primeira-dama no passinho da vitória. Ou não. https://twitter.com/do_genocida/status/1466966522136510469
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