Jornalista dá dicas sobre como falar mal de Bolsonaro em 2022
Um jornalista que preferiu não se identificar disse que em 2022 será muito fácil falar mal do presidente Bolsonaro, o centrista de PL. Porém não vale a pena ser apenas óbvio, alertou. O óbvio seguirá fluente na arte de espinafrar o titular do Planalto, mas ganharão os memes mais interessantes aqueles que seguirem alguns conselhos simples.
Primeiramente, mencionando a sabedoria popular, o mal por si só se destrói. Não será necessário falar muito a respeito dos erros frequentes do Messias Bolsonaro. Jair vai fazer o que sabe fazer: queimar a si e a seu governo com atitudes e falas estapafúrdias. Anotem essa palavra: estapafúrdia. É memética. Lembram quando o ministro chamou de balbúrdia o que os universitários faziam? Pois.. balbúrdia hoje é uma linda fonte de memes e de ataques ao Governo Federal.
Por outro lado, como alertam influenciadores da esquerda, não dá pra fazer como em 2017 e desdenhar do mito. Sem aspas mesmo. É mito. Uma mentira inventada com uma função narrativa pra lá de útil. Sendo assim, diz o anônimo guru: "Quem não conseguir fugir do óbvio nem encontrar palavras meméticas como estapafúrdia, energúmeno e corno, cole no bordão: está tudo caro e a culpa é do Bolsonaro!"
Está tudo caro? Sim. Bolsonaro será atacado porque o combustível já passou dos 7 reais em vários municípios, assim como 500ml de óleo de cozinha já ultrapassa 10 reais. Comer e se mover não está barato. Itens básicos como arroz, feijão, macarrão e, em especial, carne estão com preços exorbitantes. Almoçar e fazer churrasco virou rolê comunitário. Sumiram aqueles "mão aberta" que convidam e pagam a carne do churrascco no esquema "traz o que for beber".
Com a alta dos combustíveis o efeito em cascata complicou demais a vida dos brasileiros. O custo de tudo subiu junto, inclusive o de manter as empresas abertas. Nesse sentido, desemprego veio a galope. Falar mal do presidente é lembrar que carteira assinada tá rareando de um jeito que já falam em acabar com ela de vez. Ou condicionar a situações especialíssimas. Sem carteira assinada (a azulzinha, não essas invenções aí em verde e amarelo) direitos trabalhistas como férias, décimo-terceiro, adicional noturno, folgas semanais e horas extras também tendem a desaparecer.
Bolsonaro errou nas áreas mais sensíveis pela população: Saúde, Educação, Emprego. Habitação e Meio-Ambiente também foram vítimas dos equívocos dolosos ou não do presidente. Na Saúde teve a petulância (percebe, Ivair? Digo, Jair) de desdenhar do coronavírus, o assassino de mais de 600 mil brasileiros em menos de 2 anos. Na Educação cortou mais de 90% dos investimentos para pesquisa científica, assim como gastou menos que 1 décimo do que gastava com Educação de Jovens e Adultos.
A Economia fria e com fuga de investidores devido às instabilidades políticas causadas pelo Jair Messias gerou o fechamento de empresas e a desistência de abertura de novos empreendimentos. O mercado respirou minimamente melhor com a vacinação em massa, a mesma que o presidente disse que não tomaria. Não saberemos nem tão cedo a verdade, porque o cartão de vacinação do presidente está sob um sigilo surreal de 100 anos. (https://congressoemfoco.uol.com.br/area/governo/planalto-sigilo-cartao-vacinacao-bolsonaro/)
O jornalista disse que trocando em miúdos falar mal de Bolsonaro será fácil, mas é melhor trabalhar com memes criativos que possam circular em grupos de Whatsapp, Telegram e perfis do Facebook e do Instagram. "Dá pra falar quilômetros porque o nosso presidente é um manancial de chorume e fezes usando apenas a verdade, mas ele é tão perverso e mesquinho que eu recomendo que mintam, mas que não deixem ele ganhar novamente. Votem em Lula pelamor". Fica a dica, amiguinhos.
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