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Mostrando postagens de julho, 2021

Queiroz quebra o silêncio e ataca tropa bolsonarista

Fabrício Queiroz, amigo íntimo do presidente e um dos principais personagens do esquema de rachadinhas investigado no gabineto do então deputado Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), quebrou o silêncio. Postou em uma de suas redes sociais uma foto em que ataca "papagaios" do presidente Jair Bolsonaro. Nos comentários segue atirando e prometendo mais bala: diz que sua metralhadora está cheia. Chega a desejar que o presidente não seja reeleito. Há alguns dias o escândalo das rachadinhas ganhou novos contornos com áudios vazados pela repórter investigativa Juliana Dal Piva que colocam Jair no epicentro do esquema de corrupção do gabinete do filho. A jornalista destacou que Bolsonaro se irritou a tal ponto com um dos assessores que não estava devolvendo o dinheiro do salário que resolveu demiti-lo. Em uma série de podcasts, Juliana revela como funcionava o esquema de rachadinhas e os desdobramentos que levaram Queiroz e sua mulher a ficarem foragidos e, posteriormente, serem presos. ...

"Sou igual ao cocô de vocês", diz Bolsonaro a apoiadores

Em vídeo postado pelo jornalista Guilherme Amado, o presidente Jair Bolsonaro disse que era igual ao cocô de seus apoiadores. A declaração é tão surreal que está legendada pra que não reste nenhuma dúvida. "Eu sou igual ao cocô de vocês. Vocês me fazem todo dia." Veja e ouça no tweet de Guilherme Amado a declaração escatológica do presidente clicando AQUI . Ele parece reafirmar o que faz para a CPI todos os dias. Na verdade, se tem uma coisa que o governo não faz para a CPI que investiga a atuação do Planalto no combate à covid-19 é "cagar" pra ela. Jair está sentindo diariamente o peso de ver as entranhas do escândalo da covaxin serem reviradas pela oposição. O celular do cabo PM Dominghetti está rendendo ótimas pautas. A primeira-dama Michelle Bolsonaro é citada em áudio juntamente com o reverendo Amilton Gomes de Paula, que abriu as portas do Ministério da Saúde para o negociador de vacinas agendando encontros com integrantes da pasta. Além disso, o próprio p...

O problema de "cagar" para a CPI

O chefe de Estado do Brasil não é um estadista. Jair Bolsonaro é alguém que chegou à Presidência democraticamente com o aval de 57 milhões de votos contabilizados em urnas eletrônicas que, apesar de terem assegurado a eleição dele e de seus filhos para vários cargos e mandatos, hoje não são confiáveis. Hoje. Antes estavam ok. Agora, vendo as pesquisas mostrarem um tsunami de rejeição, urna eletrônica é totalmente insegura e certeza de fraude. A ponto de dizer que não teremos eleições se não forem limpas. Eleições limpas para o presidente e seus apoiadores são eleições com voto impresso. O mesmo voto impresso garantiu muita fraude no passado. Jair não é um estadista porque não se comporta como tal. Não tem empatia com as perdas dos filhos desta pátria, não é coveiro. O "mito" mente sem se preocupar com o que virá como consequência. Conta com uma rede de mentirosos que, entre outras coisas, militam contra vacina, contra máscaras, contra o isolamento social. Militam contra o ST...

Omar Aziz perde a paciência e ordena prisão de Roberto Dias

Roberto Dias era diretor de logística do Ministério da Saúde quando as propostas enviadas pela Pfizer para a compra de vacinas contra a covid-19 foram ignoradas. Ele chegou ao cargo pelas mãos de Ricardo Barros (deputado do PP-PR, hoje líder de Jair Bolsonaro na Câmara), ainda durante o governo Temer. No governo Bolsonaro, Dias não se preocupou em dar celeridade ao contrato com a farmacêutica cuja vacina goza de boa reputação mundial e aprovação pela Anvisa. A prioridade era outra: fechar um contrato bilionário com o governo da Índia na compra da Covaxin, vacina que ainda não havia sido aprovada pela Anvisa e sobre a qual o presidente Jair Bolsonaro mentiu afirmando que já estava incluída no Plano Nacional de Imunização em carta ao premiére indiano. O motivo de tanta inércia de um lado e diligência do outro era a revelada propina de 1 dólar por dose que estava sendo negociada entre o Ministério e os atravessadores. Em um dos áudios expostos durante a sessão desta quarta-feira (7) é di...

Espremido pela CPI e por fantasmas do passado, Bolsonaro apela pra oitiva de Ricardo Barros

A rachadinha não deixou o presidente descansar desde o primeiro dia em que apareceu na manchetes, ainda quando o holofote era no 01, Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). Agora piorou. A ex-cunhada Andrea Siqueira Valle teve áudio vazado em que afirma que o irmão dela foi demitido porque o Jair não estava recebendo o dinheiro certo. Dinheiro certo aqui é o dinheiro errado. Dinheiro de corrupção via rachadinha. Em vez de pegar 6 mil do salário do irmão de Andrea, pegava em 2 ou 3 mil. Frustrante demais para que o então deputado Jair Messias Bolsonaro desse conta de aguentar. Enquanto o novo incêndio da rachadinha se alastra o presidente tenta apagar um fogaréu muito mais grave: propina bilionária na compra na Covaxin, a vacina indiana que o presidente, segundo afirmou o senador Otto Alencar (PSD-BA), fez questão de agilizar a compra antes mesmo de ter sido aprovada pela Anvisa. Otto declarou na CPI da Covid que Jair enviou uma carta para o premiere indiano em que afirmava que a Covaxin já es...

Testemunha confirma pedido de propina na compra da vacina indiana

A tropa bolsonarista na CPI da Covid está bastante perdida nesse rolê da Covaxin. A testemunha desta quinta-feira (01/07), Dominguetti Pereira, PM de Minas, deveria chegar para ajudar o governo a sair da enrascada e queimar o filme do depoente anterior, Luís Ricardo Miranda, irmão do deputado Luís Miranda (DEM-DF), que também depôs na comissão. Foi o que aconteceu? Mais ou menos. O que aconteceu de verdade foi a confirmação de um pedido de propina. Ou seja, ficou mais claro ainda que houve a intenção de roubar com a negociata 1 dólar por dose. Como o volume de doses era grande o escândalo vai pra casa do bilhão. Agora ninguém sabe mais o que fazer pra continuar com a narrativa de que no governo não tem escândalo de corrupção. Ainda mais quando o presidente aparece citado como alguém que havia sido avisado do esquema e seu lider na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), é apontado como o homem que administrou a tentativa bilionária de corrupção. Os senadores da base vão ter uma longa...